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COE: entenda o que é, como funciona os prós e contras dessa modalidade

COE: entenda o que é, como funciona os prós e contras dessa modalidade

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O mercado financeiro é repleto de opções de investimento de renda fixa e variável. Porém, no momento de investir, você não precisa restringir as suas escolhas a somente uma dessas classes, podendo se expor a ambas. Essa é uma possibilidade observada no COE, você já sabe o que ele é?

Em geral, cada investidor pode montar a sua carteira por conta própria, escolhendo as alternativas conforme seus interesses. Contudo, com o COE, os investimentos são estruturados por instituições financeiras e podem reunir elementos de diferentes classes.

Quer saber mais sobre esse assunto? Então aproveite este conteúdo para aprender o que é o COE, como ele funciona e quais são as suas principais vantagens e desvantagens.

Não perca! 

O que é um COE?

A sigla COE significa certificado de operações estruturadas. Como você viu, trata-se de um produto de investimento montado por instituições financeiras e visa atender a diversas necessidades e perfis de investidores.

Uma de suas principais características é a possibilidade do COE mesclar elementos de renda fixa e variável no mesmo produto. Ou seja, a depender da forma que ele for montado, você poderá aproveitar os resultados de investimentos variados.

No entanto, é importante destacar que o retorno de um COE não é garantido, havendo riscos que devem ser considerados. Logo, no momento de escolha, você precisará verificar quais são as suas características, de modo a tomar decisões mais acertadas conforme o seu perfil de investidor. 

Como esse produto funciona?

Depois de aprender o que é o COE, ainda é necessário entender como esse investimento funciona. Cada estrutura é montada por um profissional ligado a uma instituição financeira, que considera questões como o risco, público-alvo, alternativas que serão escolhidas, entre outras.

Ele pode compor o COE com títulos de renda fixa, ações, moedas, índices de mercado, investimentos internacionais e muito mais. No que diz respeito à rentabilidade e nível de risco, ambos podem variar bastante, considerando que cada estrutura é única.

Assim, é possível encontrar produtos com diferentes estratégias, riscos, prazos, valor mínimo de aporte, entre outras condições. Embora o COE possa ter exposição a investimentos de renda variável e internacionais, a sua tributação segue as regras aplicadas nas alternativas de renda fixa.

Isso significa que sobre a rentabilidade do COE é aplicada a tabela regressiva do Imposto de Renda (IR). Logo, de acordo com o prazo que o investimento é mantido, as alíquotas diminuem. Veja só:

  • 22,5% (até 180 dias);
  • 20,0% (de 181 a 360 dias);
  • 17,5% (de 361 a 720 dias);
  • 15,0% (acima de 720 dias).

Quais são os principais tipos de COE?

Conforme as regras aplicáveis aos COEs, esse instrumento poderá ser emitido entre dois principais tipos: COE com valor nominal protegido ou COE com valor nominal em risco.

Na primeira hipótese, se o investimento não trouxer o resultado esperado, o investidor recebe de volta a integralidade da quantia investida. Porém, é necessário destacar que o montante é devolvido sem juros ou correção monetária.

No segundo tipo, não há garantias quanto à devolução de dinheiro. Porém, haverá a certeza de que o prejuízo máximo será limitado ao montante investido. Isto é, se a estrutura não funcionar como esperado, você poderá perder todo o capital alocado.

Quais os prós e contras desse produto?

Agora que você sabe como funciona e quais são os tipos de COEs disponíveis no mercado financeiro, veja também os prós e contras desse investimento.

O primeiro ponto positivo diz respeito à oportunidade de expor o seu capital a estruturas de maior complexidade, as quais dificilmente você conseguiria montar sozinho. Afinal, como você aprendeu, os COEs são estruturados por profissionais que detém conhecimento e experiência no mercado financeiro.

Outra vantagem está relacionada ao potencial de diversificação proporcionado pelo COE. Com apenas um investimento você poderá aproveitar os resultados de uma estrutura que é geralmente composta por alternativas distintas.

A acessibilidade também é um benefício a ser destacado. Isso porque existem COEs com aplicações iniciais mais baixas. Além disso, montar uma estrutura como aquela à qual o certificado se expõe por conta própria poderia exigir maior conhecimento de mercado e um aporte maior. 

Por outro lado, também existem desvantagens. Por exemplo, a depender da modalidade escolhida, existe a chance de perder o dinheiro alocado. Então vale ficar atento aos riscos presentes em cada estrutura e se o seu perfil suporta esse nível de risco.

Também conta como desvantagem a baixa liquidez desse investimento. Isso significa que você pode encontrar dificuldades em resgatar o montante alocado de forma antecipada, pois a venda deverá ser feita no mercado secundário — e dependerá de investidores interessados no COE. 

Outro ponto negativo é a falta de proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Assim, se na data de resgate dos recursos a instituição financeira não ter valores suficientes para fazer o pagamento, não há cobertura. Logo, vale procurar por COEs emitidos por instituições de sua confiança.

Como investir em COE?

Chegando até aqui, você já conseguiu perceber como o investimento em COE pode trazer vantagens e desvantagens, mas talvez queira saber como investir nele.

O passo inicial para acessar um COE é abrir conta junto a uma instituição financeira renomada e conhecida no mercado — a exemplo do Banco BTG Pactual. Ao acessar a sua conta, você receberá o teste de suitability para determinar qual é o seu perfil de investidor e a sua abertura aos riscos.

Na sequência, será necessário depositar o montante que você pretende investir. Isso pode ser feito por meio de transferência bancária (DOC ou TED) ou por Pix, bastando cadastrar uma chave na instituição financeira.

Depois, acesse a plataforma de investimentos oferecida pela instituição e procure pelos COEs disponíveis. Antes de investir, lembre-se de avaliar as características de cada alternativa e de selecionar aquelas que mais se adequam ao seu perfil e objetivos no mercado.

Sabendo agora o que é o COE, você terá mais uma alternativa para considerar no momento de investir. Nesse sentido, veja se o produto atende às suas necessidades e se faz sentido tê-lo na sua carteira de investimentos, considerando a estrutura montada e os seus riscos.

Quer investir em COEs por meio do Banco BTG Pactual? Confira o catálogo completo neste link!

 

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