A gestão financeira pessoal é um fator fundamental para você organizar seus aportes e investir mais. Assim, conseguir colocá-la em prática e ter atenção a essa ferramenta no seu dia a dia pode trazer resultados mais sólidos em relação ao seu dinheiro.
Contudo, é comum que a rotina de se organizar financeiramente seja deixada de lado diante de um cotidiano mais intenso ou dificuldades com as finanças. Por isso, você pode se beneficiar de dicas para melhorar a gestão financeira com foco nos seus investimentos pessoais.
Quer aprender como melhorar essa parte da sua vida? Então conheça 4 dicas para sua gestão financeira de acordo com seus objetivos de investimento!
O que é a gestão financeira pessoal?
Antes de conferir as dicas para melhorar a gestão financeira pessoal é preciso entender melhor esse conceito. Ela tem relação com o controle e organização dos ganhos, gastos e do patrimônio de uma pessoa ou empresa.
Ou seja, a gestão financeira é uma ferramenta ou uma rotina em que o indivíduo tem controle e planejamento sobre o fluxo de renda na sua vida. Com ela, se torna mais fácil saber o quanto se ganha, quanto se gasta e quanto se tem guardado.
Mais que isso, a gestão também envolve conhecimentos sobre as áreas nas quais essas ocorrências estão ligadas. Dessa forma, você sabe de onde vem a sua renda e em quais setor da sua vida estão os maiores gastos, por exemplo.
Além desse controle, a gestão também tem relação com planejamento. No final do seu mês, quanto que sobra de dinheiro após o pagamento das obrigações financeiras? Esse dinheiro poupado está destinado para quais áreas? Essas são algumas perguntas que podem ser respondidas com a organização financeira.
Logo, a gestão das finanças permite que você tome iniciativas para alocar seus recursos de acordo com seus objetivos. Ademais, também é possível resolver problemas financeiros, como endividamento, má administração e outros que podem estar sabotando sua evolução patrimonial.
Como a gestão financeira se relaciona com os investimentos?
Uma questão importante da gestão financeira trata da sua relação com os investimentos. Afinal, ela é uma etapa significativa para montar uma estratégia de alocação condizente com suas necessidades e possibilidades.
Afinal, a gestão financeira possibilita que você poupe dinheiro para investir e tenha uma estratégia eficiente e constante. Assim, você saberá quanto pode aportar, quais são suas necessidades financeiras e principais objetivos a serem alcançados.
4 Dicas para melhorar a gestão e investir mais
Agora que você já conhece a gestão financeira pessoal e sua relação com os investimentos, pode descobrir dicas para melhorá-la.
Confira a seguir 4 pontos de atenção ao administrar suas finanças para investir mais!
1. Tenha um controle financeiro eficiente
A primeira dica para melhorar sua gestão financeira é ter um bom controle de suas finanças. Para isso, você precisa de uma ferramenta —como uma planilha ou um aplicativo, a fim de inserir as informações do seu cotidiano quanto aos hábitos de consumo.
Sempre que você tiver um ganho e um gasto, por exemplo, deve especificar os valores. Geralmente, essas ferramentas permitem a inclusão de categorias específicas para cada dado adicionado — como no Finanças +, do BTG Pactual. Assim, você pode discriminar de qual fonte surgiram suas receitas e em quais áreas houve maiores gastos.
E lembre-se: controle não é sinônimo de planejamento. O primeiro passo para uma vida financeira tranquila é gerenciar seu dinheiro. Depois, é possível se planejar para alcançar sonhos — como você verá adiante.
Além disso, essa etapa inicial requer organização e disciplina. Portanto, crie uma rotina periódica para nutrir o seu controle financeiro com os dados necessários.
2. Conheça os seus gastos
A partir do controle financeiro por meio de planilhas ou outras ferramentas, você deve conhecer em detalhes quais são os seus gastos. Essa dica permite montar uma estratégia para poupar e ter uma reserva financeira para investimentos.
O controle deve ser voltado às áreas em que você utiliza o seu dinheiro. Logo, separe essas categorias em gastos fixos e esporádicos. Na primeira, inclua todas as despesas que ocorrem periodicamente.
Entre elas estão o pagamento de aluguel ou parcela de financiamento, compras no mercado e serviços contratados. Já nos gastos esporádicos inclua aquelas despesas que não são necessárias frequentemente.
É o caso, por exemplo, de gastos com saídas, lazer, emergências etc. Ao fazer esse acompanhamento, você poderá identificar pontos de atenção e ter ainda mais assertividade na sua gestão financeira. Assim, é possível montar um planejamento.
3. Tente poupar todos os meses
Uma consequência de conhecer todos os seus gastos e saber em que áreas eles ocorrem é a possibilidade de se planejar para poupar todos os meses. Tenha em mente que investir demanda uma sobra de capital recorrente.
Afinal, você não pode se endividar ou deixar de realizar os pagamentos necessários no seu orçamento para conseguir investir. Logo, é necessário aprender a poupar. E existem dicas relevantes para facilitar essa tarefa.
A primeira delas é identificar quais são as áreas que mais demandam o seu dinheiro. Depois, veja se é possível reduzir um percentual desses pagamentos sem afetar a sua qualidade de vida e de sua família.
Se você gasta muito com serviços contratados — como TV por assinatura, streamings, convênios e telefonia, por exemplo —, é possível tentar reduzi-los. Veja se há serviços pouco utilizados ou mesmo que não estão trazendo os resultados pretendidos. Buscar alternativas com melhor custo-benefício também pode fazer sentido.
Contudo, é preciso atenção. Um erro comum ao buscar formas de poupar é focar somente em gastos com lazer. Muitas pessoas cortam as saídas de fim de semana, refeições fora de casa com a família, entre outros programas, por exemplo.
No entanto, é preciso pensar no impacto geral desses gastos no orçamento e avaliar se a redução não afeta a qualidade de vida e outras áreas importantes do seu cotidiano.
4. Defina objetivos
Ao conseguir poupar todos os meses, o próximo passo é definir objetivos financeiros para seus investimentos. Eles devem ser concretos e com prazo definido para que você monte uma estratégia eficiente.
Então avalie o que você quer alcançar, quanto custa cada um dos seus sonhos e em quanto tempo você deseja cumpri-los. Seguir as dicas anteriores é essencial nesse momento, já que você somente conseguirá definir objetivos realistas se tiver uma boa gestão financeira pessoal.
Se você ainda não tem uma reserva de emergência, pode começar com esse objetivo. Esse é um montante que serve para cobrir gastos imprevistos. A reserva costuma ter um valor equivalente a 6 meses de custos médios e deve ser aportada em um investimento seguro e de alta liquidez.
Com a reserva formada e uma boa gestão financeira pessoal em curso, será mais fácil investir montantes cada vez maiores e garantir frequência nos aportes. Como consequência, você conseguirá alcançar cada um dos objetivos traçados mais facilmente.
Agora você já conhece 4 dicas para melhorar sua gestão financeira pessoal para potencializar seus investimentos! Lembre-se de que essa organização é importante para evitar decisões financeiras que não condizem com seu orçamento e ampliar sua capacidade de poupança e investimentos — no curto e no longo prazo.
Quer ajuda para organizar seus investimentos? Então conheça o Kinvo!