As bolsas de valores mundiais são mercados organizados para a negociação de capitais em seus respectivos países. Elas buscam dar mais liquidez ao mercado e também prover segurança aos investidores — que podem negociar diversos ativos e derivativos, como as ações.
Cada país tem as próprias características e, apesar das distinções de regras e estrutura, as bolsas podem ser classificadas de acordo com seu tamanho. Com isso, é possível determinar o impacto de cada uma delas no mercado internacional e nas carteiras dos investidores.
Quer descobrir quais são as opções de destaque no mercado internacional? Conheça 8 das maiores bolsas mundiais!
Qual é o critério que define as principais bolsas de valores do mundo?
Antes de conhecer quais são as maiores bolsas dos mercados mundiais, vale saber que o principal critério utilizado para a classificação é a capitalização.
Essa métrica é dada pela soma dos valores das empresas que negociam no ambiente de bolsa de valores. Logo, bolsas com mais companhias e/ou com companhias mais valiosas se destacam entre as maiores do mundo.
Quais são 8 entre as principais bolsas mundiais?
Considerando o critério de capitalização, é possível classificar os principais mercados organizados mundiais. Ao conhecer as maiores bolsas do mundo, você passa a saber onde está o maior número de oportunidades.
Por isso, veja quais são 8 das principais bolsas mundiais e descubra as características de cada uma!
1. NYSE
A New York Stock Exchange (NYSE) é a maior bolsa de valores do mercado americano e também a maior do mundo. Ela foi criada em 1792 e envolve uma grande variedade de ativos e derivativos.
Além da elevada capitalização, a bolsa tem alto volume de negociações diárias. Com isso, ela exerce um impacto significativo em todo o mundo e conta com algumas das maiores empresas da história.
2. NASDAQ
Sigla para National Association of Securities Dealer Automated Quotations, a NASDAQ também é uma bolsa americana e ocupa a segunda posição entre as maiores do mundo. Assim como a NYSE, ela fica em New York, que é o coração financeiro dos Estados Unidos.
Criada em 1971, a NASDAQ tem mais empresas que a NYSE, mas tem valor de capitalização menor. Além disso, ela foi a primeira bolsa do mundo a adotar o pregão eletrônico e, por isso, passou a atrair, principalmente, as companhias de tecnologia.
3. SSE
A Shangai Stock Exchange é conhecida como a bolsa de Xangai. Ela é a maior da China e também a maior entre as bolsas asiáticas.
Sua criação aconteceu em 1866, mas o modelo utilizado atualmente foi estabelecido em 1990. Diferentemente do que acontece em outras alternativas mundiais, ela é controlada pelo Governo da China.
4. Euronext
Pouco após a criação do euro, diversos países da Europa decidiram criar a European New Exchange Technology (Euronext), em 2000. Essa é a maior entre as bolsas europeias, tendo sido formada a partir da fusão de outros mercados.
Sua criação se baseou na união de sete bolsas mundiais: Amsterdam (Países Baixos), Bruxelas (Bélgica), Dublin (Irlanda), Milão (Itália), Oslo (Noruega), Lisboa (Portugal) e Paris (França). Com isso, a bolsa contém algumas das maiores e mais consolidadas empresas do mundo.
5. HKEX
Criada em 1891, a Hong Kong Stock Exchange é a bolsa de Hong Kong e está entre as maiores dos mercados mundiais. Ela é formada, principalmente, por empresas chinesas de destaque. Por isso, tem grande importância para o mercado asiático.
6. TSE
Sigla para Tokyo Stock Exchange, a TSE é a bolsa de Tóquio e também é conhecida como Tosho. Essa é a sexta maior bolsa do mundo e foi fundada em 1878. Em termos de estrutura, ela é dividida em duas partes que são formadas por empresas de grande e de médio porte.
7. LSE
A London Stock Exchange é a bolsa da Inglaterra. Sua fundação aconteceu em 1801, mas ela passou por uma fusão com a Borsa Italiana, da Itália, em 2007. Sendo formada por milhares de empresas, ela tem um papel relevante como benchmark para todo o mercado europeu.
8. B3
Brasil, Bolsa Balcão é o nome oficial da B3, a bolsa de valores brasileira. Ela é a maior da América Latina e a única do Brasil. Sua criação ocorreu em 1890, mas a instituição passou por diversas mudanças — inclusive, de nome.
A transformação que deu origem à B3 aconteceu em 2017, quando a bolsa fundiu-se à Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (Cetip). A bolsa do Brasil conta com centenas de empresas de diversos tamanhos e segmentos, tendo como principal indicador o Ibovespa.
Como ter exposição às bolsas de valores internacionais?
Como você viu, existem grandes mercados de negociação de ativos e derivativos em todo o mundo. Logo, há muitas oportunidades para quem deseja se expor a negócios internacionais a partir das bolsas mundiais.
Se quiser participar das bolsas mundiais, é possível realizar o investimento direto. Nesse caso, será preciso abrir uma conta em uma instituição internacional, atender às regras do mercado em questão e realizar a conversão de câmbio. Por isso, essa tende a ser uma alternativa menos acessível e potencialmente mais burocrática e custosa.
Mas não é preciso abrir conta em bolsas internacionais para se expor às empresas das maiores bolsas mundiais. É possível conhecer as alternativas disponíveis no Brasil.
Confira!
ETFs
Os exchange traded fund (ETFs) são os fundos de índice. Eles têm como objetivo replicar a carteira teórica de um indicador de mercado — que pode ser brasileiro ou de outros países.
Se o índice for composto por ativos internacionais, você pode se expor aos mercados mundiais diretamente pela bolsa de valores brasileira. Essa pode ser uma forma de investir na China, nos Estados Unidos ou em países da Europa, por exemplo.
BDRs
Outra oportunidade disponível na bolsa brasileira é o certificado de depósito de valores mobiliários (BDR). Esse é um título emitido por uma instituição depositária e que tem lastro em ativos internacionais.
Com isso, ao adquirir BDRs você passa a ter direito aos resultados do ativo de referência. Entre os tipos, há BDRs de ações, de ETFs e de títulos internacionais de dívida.
Com essas informações, agora você conhece quais são 8 entre as principais bolsas mundiais e sabe como se expor a elas de forma acessível. Assim, você pode avaliar se vale a pena compor uma carteira com diversificação internacional a partir de investimentos na bolsa brasileira com esse tipo de exposição.
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